quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fome de Carícias


Existe uma tendência na qual os seres humanos acreditam fielmente em que as pessoas têm fome. Sim concordo, mas não somente fome de alimento, roupa e casa.

Há varias fomes e com todas elas a uma enorme ligação chamada carícia.
A carícia esta ligada a fome de estímulos preceptivos como (os nossos cinco sentidos corporais). Fome de contato como (um abraço, um oi, ver pessoas e construir amizades e relacionamentos amorosos). Fome de conhecimento onde (todos necessitamos de conhecimentos e de reconhecimentos). Fome Sexual (que não seja uma simples ejaculação, mas que a uma troca de energias e de exploração, simplesmente como um botão tende a formar uma rosa. Que seja único e bonito). Fome é o que mais há no mundo, mas com carícias tenho certeza que nossos estômagos não se sentiram tão vazios.
Reginaldo Silva Poso

Carícias


A carícia é um bem precioso, que deve ser sempre compartilhado de forma esperada ou inesperada, deixar a carícia de lado é como a indiferença, e deixar de acariciar ou de ser acariciado é o mesmo que provocar uma morte e não saber.
Reginaldo Silva Poso

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu

Sorrir é dizer que tudo esta em perfeito equilíbrio que amamos e somos amados, mas nunca deixe de sorrir por que além de demonstrar que nossos sentimentos estão em desequilíbrio ninguém ira sorrir por nós.
Reginaldo Silva Poso

Eu

Nunca estamos desamparados, a única distancia que nos separa de Deus é uma simples conversa que muitos a chamam de oração ou prece, não importa nossas religiões desde que sempre tenhamos um tempinho para ter uma simples prosa com Deus.
Reginaldo Silva Poso

domingo, 26 de julho de 2009

Eu

O que é divino e encontra-se em perfeita harmonia? Quem sabe essa seja a busca eterna que o homem nunca descobrirá.

Reberth Silppo

Eu

Pessoas, algumas chegam e outras que se vão. Como definir uma ou muitas das quais cruzam nossa jornada? Há aquelas que entram em nossas vidas e perdura e mesmo perdurando é difícil dizer o quanto significou. E há outros que somente por dez minutos as conhecemos e mesmo assim sentimos conhecê-las de outras encarnações, como atribuir, como nomear esses acontecimentos inexplicáveis, mas que nos faz retornar para o nosso eu e questionarmos a Deus a nossa existência.
Reberth Silppo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu

O que seria do homem sem a música, escrita, pintura, escultura, gastronomia, moda, dança, teatro? Nada seria do homem sem a arte. Por que não é o homem quem a faz e sim a arte é quem o faz, o faz ser esse ser misterioso.
Reberth Silppo

Mundo paralelo

Em que mundo você vive? Já parou para pensar que seriamos muito egoístas em pensar que o planeta terra e suas vertigens é o único que existe. E o que dizer do mundo particular de cada pessoa? Aquele que constrói sua própria galáxia e nela há personagens, casa, família e comida assim como o planeta terra. E que também existe monstro de três ou sete cabeças, plantas que falam, animais que vão à escola, carros que voam e crianças que falam mais de dez idiomas, o que pensaria uma pessoa se abríssemos a porta do nosso mundo paralelo? Como nos poderiam julgar, por um a caso no planeta terra não existem monstros?
Reberth silppo

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu

Ser mãe ou pai é uma dádiva que não há nem como descrevê-la, mas tenho certeza de que o mais difícil desta missão é construir um caráter humano digno e de responsabilidades, que por sua vez é uma viagem desafiadora, e que leva uma vida inteira de obstáculos. Tenho mais do que certeza que feliz são aqueles pais que conquistam este objetivo quase que impossível.
Reberth Silppo

Biografia

Vida e Morte

Nascido em sete de março de 1800, Emiliano Costa, era um Italiano, honesto de família rica, sem falar de sua fisionomia que agradava qualquer Italiana. Um jovem muito bonito de olhos verdes, pele branca, forte, robusto, cabelos longos e negros, mãos delicadas de artista e rosto de anjo feito a pincel. Aos sete anos sua mãe notara a delicadeza do filho com os desenhos que produzira, em pouco tempo havia muitos deles espalhados pela casa. Mas foi aos treze anos que seu amigo íntimo o seu próprio e verdadeiro eu manifestou-se pela arte de escrever, embora abismou-se em suas ânsias, então não levantou-se mais, os dias, os meses até mesmo os anos passaram, e o que ele só fazia questão, era de ver barquinhos da janela de seu quarto passando. Afastou-se de tudo e de todos e já não sabia mais o que era viver com as pessoas, nem mesmo com a própria família, sociedade não existia em seu vocabulário era totalmente anti-social. Aos dezoito anos entrou na Universidade Belas Artes, mas cursou somente dois anos; Forma amizades verdadeiras com Baptiso e Biagiro com quem teve um breve namoro; depois namorou por menos tempo do que com Biagiro, Nina que tornaram-se amigos. Emiliano não fazia questão de conhecer o ato sexual. Uma de sua suas poesias foi escrita em um barquinho e outra na ponte Rialto, onde ele dizia que só ela a entenderia, ela a ligava entre a Itália plano terrestre, e ao céu.
Durante sua vida esteve por duas vezes em momentos e relacionamentos diferentes com Nina e Biagiro no Palácio Contarinidai. Em 1820, no dia de seu aniversário decidiu presentear-se com a paz, e com a sonhada felicidade espiritual e psicológica que acreditava ter, somente morrendo, e por um momento sua vida e de sua família foi marcada para sempre.
Do livro: Poesias do meu Eu
Emiliano Costa

Eu

Por que a morte demonstra-se como um fim? Sendo que muitos enquanto vivos circulam entre nós, e mesmo assim não percebem que dormindo estão.

Reberth Silppo

Coração

Ás vezes faz tum-tum
Ás vezes faz bom-bom
Ás vezes faz tam-tam
E até fom-fom, faz, mas ultimamente nem fom-fom eu ouço meu coração fazer.

Reberth Silppo

terça-feira, 21 de julho de 2009

Eu

O que nos leva pensar que o mundo é um enorme coração que bombeia sem parar? O que seriamos nós? O sangue deste pulsante coração?

Reberth Silppo

Lá fora aqui dentro


Tarde cinzenta o céu
Não sorria,
Chovia lá fora
Chovia aqui dentro,
Pela janela via-se a
Chuva lá fora refletida
Por dentro.

A cada gota de chuva que pela
Janela avistava
Afoga-se lá dentro
Afoga-se lá fora,
Gota que provoca um som
Som que ao bater na janela
Formam-se músicas,
Que ouvia-se lá dentro
E lá fora

Como marteladas num prego
Que batia lá fora
Que ouvia-se aqui dentro.
Reberth Silppo

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O que é? O que são?

O que são as lagrimas se não a esperança de sorrir,
O que é a dor se não o verdadeiro alivio,
O que é um tapa se não o desejo de um beijo
O que é uma ofensa se não à-vontade dizer um eu te amo,
O que é um adeus se não um ola,
O que são as vitimas se não culpadas,
O que seria do elemento humano se não houvesse contradição?
Reberth Silppo

Eu

Sempre pensei que seria assim.
Até que a morte nos separe. E ponto final.
Mas muito pelo contrario. Até que a vida nos separe.
Quantos de nós estamos ainda em vida mais separados do que unidos?

Reberth Silppo

Divina

A alma é divina
A ignorância também
A beleza é divina
A alegria também
O amor é divino
O laço também.
Divino é ser amado por divina, e divina é sempre alegre por que é bela e uma vez bela é sempre ignorante, por que tudo que é belo é inexplicável. E ela sendo um ser inexplicável torna-se um ser de alma divina. E tendo uma alma divina não há laço que nos desuna.
Reberth Silppo

domingo, 19 de julho de 2009

Eu

Estar com uma família é amável, fazer parte de uma é tudo e construir a sua própria família é inexplicável.

Reberth Silppo

Posso tudo - Tudo posso

Posso sentir
Posso ver
Posso ouvir
Posso voar
Posso viver
Posso brilhar
Posso tudo
E tudo eu posso
Mas não posso
Sozinho amar
Amar sozinho eu só posso
Se fosse único, se único eu fosse
Mas sou vários e sendo vários
Tenho a obrigação de espalhar o
Meu amor.

Reberth Silppo

sábado, 18 de julho de 2009

Poesias do meu Eu

Ah! Como é gratificante sentir
O balançar do barquinho
Este vem e vai, vem e vai

Vejo daqui toda minha terra
Vejo daqui Contarinidai
Vejo daqui praça de São Marcos

Quero mais do que isto
Quero sentir, quero ver e ouvir
Quero quem me quer

E Dorsoduro já não me quer mais
Quero ponte Rialto quero andar
E de lá navegar

E deixarei de existir onde não existo mais.

02-05-1818
Página 16
Do livro: Poesias do meu Eu
Heterônimo Emiliano Costa

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Felicidade

Um simples ato nos transforma
E a felicidade transborda.
Um simples sorriso cativa
Um simples oi, nos alegra
Um simples abraço nos a conforta
Um simples gesto nos anima
Mas um beijo nos modifica
E a felicidade transborda sem dizer de onde veio ou para onde vai.
Reginaldo Silva Poso

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu

Amizade é como uma perola muito valiosa e que às vezes necessita de uma lapidação para que continue sempre brilhando.

Reginaldo Silva Poso

Sabotagem

Sabotagem todos são capazes disso. Mas alguns pegam mais pesados do que outros. Como aqueles que desejam vingança. Como aqueles que desejam ter um amor. Ou aqueles que estão determinados a destruir pontes. E também tem aqueles que simplesmente querem alguma coisa:
- Queria que papai morasse aqui para me colocar na cama.
Alguma coisa que pertence à outra pessoa.
Reberth Silppo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lembranças

Perguntei assim:
-Por que choras?
Me responderam assim:
-Por que dói.

Perguntei assim:
-Por que dói?
Me responderam assim:
-Por que lembro.

Perguntei assim:
-Por que lembra?
Me responderam assim:
-Por que pergunta.

Perguntei assim:
-Pergunto por que, choras e dói e a lembra.
Me responderam assim:
-Por que a lembrança pode ser uma faca que feri.
Reberth Silppo

Histórias e Histórias o que são?


Quanto tempo levamos para escrever uma história? Quanto tempo levamos para reescrever uma historia? Às vezes queremos magoar quem nos magoou. E também às vezes só queremos nos poupar de alguns constrangimentos. Ou ainda evitar que outro sofra sem necessidade. É claro que a alguns que acham que reescrever a historia é outra forma de mentir. Mas o que seria uma história? Um emaranhado de mentiras que se encaixam, ser outro e vestir-se de sonhos, ou uma omissão?
Regberth Silppo

Eu

O pintor, escultor, poeta, cantor, ator e amor não têm sexo. A arte não tem sexo, já o pintor,escultor, poeta, cantor e ator tem alma. Alma esta que por sua vez é mais do que artística.

Reberth Silppo

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu

Às vezes escrevo por escrever e às vezes escrevo para viver.

Reginaldo Silva Poso

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Eu

Irmãos quem não os quer bem
Quem não os quer por perto
Quem não os ama
Eu os tenho e são o meu viver a minha fonte, meu paradeiro meu entender.
Anjos que me iluminam e me faz progredir.
Reberth Silppo

Às vezes 2

Às vezes quero amar
Às vezes quero dançar
Às vezes quero voar

Às vezes quero tudo
Às vezes nada quero
Às vezes eu fico assim, nas vezes

Às vezes sou tomado pelo querer
Às vezes sou tomado pelo não querer
Às vezes me questiono. Até quando vou ficar nas vezes?

Às vezes eu pareço estar dormindo
Às vezes eu pareço estar acordado
Mas nem às vezes eu consigo entender.

Reginaldo Silva Poso

A sabedoria condena e a ignorância liberta

Sou uma prostituta exclusiva dele, mas ele não me impede de trabalhar, tenho que ganhar meu próprio dinheiro também. Não tive outra escolha, dizem que sempre temos mais do que uma opção. Não discordo. Eu tinha duas. Morrer ou viver. Secar de fome e não ter nem a onde dormir e passar frio e drogar-se até meus miolos ferverem e tornar-me um viciado cretino sem eira nem beira. Ou vender-me e guardar o dinheiro da prostituição para melhorar de vida mais tarde.
Dessas duas opções eu escolhi viver, mesmo que tivesse que transar com homens, brancos, negros, morenos, gordos, magros pobres, ricos sujos ou limpos, mas estava na cama com eles por que eu quis e não por que eu era obrigado como muitas vezes aconteceu comigo desde menino. Nenhuma dor é maior do que as que eu senti meu próprio pai violentando-me, machucando meu coração que sangrou de mais por muito tempo, Deus me perdoe, mas é assim que eu quero viver da prostituição que só a mim, faz mal.
Os dias foram passando o passado era realmente um corpo morto que enterrei. Eu quero mais é viver. Na noite em que comemorei meu aniversário foi tudo muito bom, bebidas a vontade, música e homens bonitos, não foi nada libertino, mas com certeza os filhos de Deus jogar-nos-iam pedras, como sou filho do mundo, não tenho a consciência pesada e sim livre. A sabedoria nos condena e a ignorância nos liberta. Não pensei duas vezes e fiz um bis, dei mais uma festa que foi um show.
Página 28
Pequeno fragmento do livro: A sabedoria condena e a ignorância liberta
Leônidas Suzantchis
Heterônimo de Reberth Silppo

Sem Título

Você conhece casais perfeitos?
A mulher que confia plenamente no homem?
O homem que confia plenamente na mulher?

Ou

Ainda no marido que não trai?
Na mulher que jura amor eterno?
Na felicidade conjugal?

Eu apresento-lhes
O único casal que há energia recíproca.
Aquele casal em cima do glacê!

O seu sucesso é que ambos não olhem para o lado.


Reberth Silppo

domingo, 12 de julho de 2009

Terras de ninguém

Hoje terras de ninguém que tem um alguém, perdidos estão todos sem saber de onde viemos ou para onde iremos, somos uma raça sem destino, a não ser para o fracasso e a realização da deterioração de uma terra reluzente que um dia já sorriu e havia vida.
Hoje nesta terra de ninguém, somos ninguém vivendo nas custas de nossa própria plantação maldita e má distribuída. Nada é comparada a natureza que dava-nos ar de graça, dava-nos vida, água, sol, terra e harmonia tudo de mãos beijada. Hoje se queres um ar fresco, compre um ar condicionado, se queres terra compre um lote, se queres água que tenha casa e que seja canalizada, se queres sol agradeça a Deus por que ainda é de graça.
Mas o homem de tão inteligente descobrirá novas técnicas onde teremos que pagar por tudo que a natureza nos proporcionou um dia. Feliz foi quem viveu e desfrutou de terras saudáveis antes que a bosta desta terra de ninguém fosse descoberta. Só poderia hoje resultar nesta porcaria de atmosfera onde o homem nunca se encontrou tão doente emocionalmente.
Reginaldo Silva Poso

sábado, 11 de julho de 2009

Eu

Estou no momento de alastrar amores, fervores e fatores, sou de tudo e de todos quem quiser ser feliz alastre-se também, mas só vibração de amores.

Reberth Silppo

Mulher

Sou eu a expressão do belo da criação e da virtude,
Sou dia sou noite sou o que deseja,
Fertilidade conquista e sabedorias me vestem
De significados que nem sei significar.
Desfrutando da mãe natureza também sou
Aquela que espalha ar para respirar
Água para viver, terra para trilhar e fogo para amar.
Sou de todos sou gente da gente, meu nome é mulher!
Sou livre pura e criação perfeita!
Acolho em meus braços todos, todos vocês
Mãe cheia de raça e soberania em tudo que há
Só vim para iluminar, meus filhos que jamais deixarei de amar.

Reberth Silppo

Carta para papai

Papai

É difícil, talvez fácil de expressar-se diante de um papel, mas difícil ainda é dizer de alguém que nos ama, mas que nos amou de forma errada. Tudo que é de mais não é saudável. Entendo-o que sua falta de presença paternal, familiar, brinquedos até mesmo do alimento sufocou-me de amores que não teve.
Hoje sinto falta do pai que você sempre foi, o tenho talvez mais como uma personagem importante que também o amo, mas que não quero amá-lo como tens me amado, este é o meu maior medo amar como você.
Não quero ter que acordar e descobri que esta personagem saiu dos meus quadrinhos e não tem mais vida. Dói, choro, meu peito sangra e nada consigo enxergar a não ser sua mão, mesmo que distante dizendo-me não desista o sacrifico é valido e meu amor por você é ainda maior.
Digo sim que o amo, mas do que adiante se cresci e hoje você já não me mima mais como criança que um dia fui, frágil sem poder nada alcançar e quando via-me crescendo arrogava a Deus que este dia não chegasse e que eu perdesse a meiguice de criança. Acredite Deus ouviu suas preces e nunca perderei esta meiguice e nem deixarei de ser criança, mesmo já sendo homem.
Não sei ao certo por que escrevo lhe esta carta, sinto-me confuso, não sei se por que o amo ou por que amo da forma não saudável como você me construiu, hoje viver sem sua figura é estar morto e não saber, por que minha alma, já despregada do corpo vaga, vaga sem rumo sem destino somente em desanimo por uma personagem que abandonou-me pelo caminho  nem mesmo suas mãos eu não as vejo mais, por que?
O que é o amor, o que é amar? Até onde o amor é saudável? o que fizemos conosco, o que somos o que tornamos, apesar de tudo, somos únicos perante Deus, e é só a ele que rogo por maior compreensão, faço-me feliz, quando você esta feliz, faço-me alegre, quando esta alegre, mas faço-me triste quando você me amou, e construiu em mim um ser que não sei quem sou, tudo é ilusão. Imagem distorcida, quem somos? Quem eu sou? Já que você é meu criador e eu sua criatura?
Desejo longos anos de vida, esta carta nada tem como propósito em magoar-lhe e sim despertar o que você fez comigo, reflita conscientemente e pergunte ao seu profundo Eu, e questione como pode alguém viver sem identidade, sem saber quem é. Espero que um dia você possa dizer-me quem eu sou, e esperarei, até não estarmos mais aqui. Quero uma resposta para poder viver, já cansei de não viver apesar de ter vida. Mas o que é a vida se não há identidade?
Quero viver poder falar com os pássaros, sorrir e ver que a vida é pouca para ser vivenciada mesmo que eu viva cem anos. Sinto falta de uma família, sinto falta de um pai, de uma mãe, de irmãos não, eles são melhores do que eu possa merecer. Mas será que os país tem os filhos que merecem?
São perguntas difíceis, mas se as pergunto, é por que sei quem tem a mais pura e verdadeira resposta. Sei que tem total possibilidade de respondê-las. Acredito em suas palavras e as necessito para destruir o que você construiu, quero construir-me e saber quem eu sou, quero ser eu, assim como talvez você seja.
Se me amas de verdade diga-me quem eu sou, enfia uma estaca neste monstro que modelou e deixe-me voar, liberte-me deste amor que hoje vejo que só me deteriorou e fez do tudo um nada construindo uma pintura que nem mesmo um especialista reconheceria.
Reginaldo Silva Poso

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Eu

Amar o próximo é um desafio e amar a si mesmo? Como é amar a si mesmo?

Reberth Silppo

Pétalas de amor- Amor fraterno

Não sei por que queria presenteá-lo,
Com rosas, talvez pelo seu perfume,
Pelas lindas pétalas que teriam aquelas rosa,
Da vizinha que todas as primaveras fazia

Questão de roubá-las para ti,
Mas sempre pensando farei um buquê lindo,
Mas nunca dava certo eu queria que elas
Ficassem sempre novas e perfumadas,

Para que nosso amor fora lembrado assim,
Com delicadeza, com amor e pétalas de amor
Então decidir que não tinha cheiro nem
Delicadeza como uma natural,

Perdi meses, então por que não comprar artificial,
E não é que pega pó e ficam feias e velhas,
Que pétalas seriam essas que não as acho
Eu pensava que não poderia achá-las,

E não é eu não quis enxergá-las,
Durante uma vida toda, mas que perca de tempo
Então percebi que essas lindas pétalas estavam
E sempre estiveram com ele, em seu jardim,

E elas se chamam Robert, Richard e Reginaldo,
Filhos sempre estarão ao nosso lado
Será que existem rosas mais lindas?
O que a natureza procriou jamais será

Afogada pela água ou sol que as queime
Não á terras que a soterrem nem ventos que arranque suas
Pétalas.

As forças divinas e naturais só fortalecem um amor,
Fraterno se entrelaçou, laços que não se desunem, regue e
Cultive essas rosas em seu jardim não, deixe que arranquem,
Suas raízes não existem mais rosas, que possam ser plantadas
Como essas.
Reginaldo Silva Poso

Sem Título

Criança não sei se sou
Se já fui, ou se ainda serei
A felicidade é que esperança
Elas ainda tem.

Mas, perdir-me quando criança
Eu fui, largaram da minha mão
E não a seguraram mais
Hoje, aqui estou a sua espera

Quero ser resgatado e amado
Estico minhas mãos para ti
Quero que enxugue minhas lagrimas
Que marcam minha face rosada e me leve de volta pra casa.

Reberth Silppo

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu

Se estamos na terra por uma missão, tenho certeza que a maior delas é de se encontrar e saber quem tu és?

Reberth Silppo

Onde é o meu lar?

Saudades eu tenho de donde vim
Trouxeram-me pra cá,
Onde não sei ficar.

Lá lembranças não tenho mais
Quero voltar e saciar,
Esta saudade que faz

Do meu peito sua morada
Sem rumo ontem, hoje e o amanhã eu estarei
Mas não quero permanecer sem um lar

Não quero aqui sem um rumo estar
Não quero sem rumo morar,
E sim um lar onde eu possa repousar.

Ficar sem destino é vagar
E deixar que as veredas da
Vida seque-me e roube meu ar

Reberth Silppo

O doce é ser criança

Em mãos como-o com os olhos,
Aperto chocolate que chega ficar mole
Fico louco para devora-lo, estou que não me aguento,

E quando o abro meus olhos brilham
Só consigo sentir um cheiro precioso,
Engasgo-me com tanta baba,

E antes mesmo de comê-lo peço a
Deus que minha alegria não termine.
E na primeira mordida foi como uma overdose,

Tudo roda, é pura sensação de prazer.
ficou mais saboroso quando lambuzei-me
E sujei minhas mãos, e meu rosto de alegria.

Deleitei-me sobre o doce e por um instante sentia-me
com quatro anos. O doce, o barato não é comer um chocolate,
e sim comer qualquer doce quando criança.

Reberth Silppo

terça-feira, 7 de julho de 2009

Eu

Pare e pense.
O que seria de um homem sem uma boa esposa?
O que seria dos filhos sem uma boa mãe?
O que seria do pai da mãe e dos filhos sem uma estrutura familiar?
E que seria de Deus se nós não fossemos seus fantoches?????

Reberth Silppo

Meu tesouro


Imagine um lugar onde os pássaros sorriem pra você, as montanhas sãos verdes, os lagos cristalinos. Boa energia e uma casa confortável de amor. Este é o meu tesouro. De mãos dadas caminhamos, sobre uma longa estrada que não parece ter fim, mas que há nela árvores com folhas coloridas, um ar harmonioso. Enche nossos pulmões de paz e união.

As flores cantam alegremente e os raios de sol nos purificam nos alimentam de fome. Fome de viver, fome de amar e em cada momento desabrocha um novo suspiro de alegria. Borboletas e sabias nos cercam e formam uma aliança de gloria e aprovação, onde esta atmosfera e união nos a confortam.

De passo em passo flores e fios de felicidades caem e concretizam um lindo ramalhete de esperança e fraternidade, com ele ouço juras de amor. Ontem. Hoje. E o amanhã - sempre. Amem.

Chegamos a um lago e nele debruçamos e deixamos nossas almas ouvirem a água rolar e seguir seu rumo, e a cada gotícula derramada nossa silenciosa conversa entrelaçava cada vez mais. Então olhei pra água que rolava e nela três imagens reproduziu. A minha pelos meus olhos, a sua e a nossa felicidade.

Hoje volto não sei se sozinho, mas mesmo com fiapos e vagarosamente com fé, sei que ainda juntos caminharemos e viveremos neste tesouro de lugar. E sei que este é o lar que você tanto um dia espera por chegar. Não quero pra casa voltar sem ter uma mão para segurar. Venha, caminhe comigo, e ouça os pássaros cantar, o verde do vale e as águas rolarem neste lugar sobrenatural onde podemos cristalinamente nos amar. Agora que eu a ou (o), conheço não tenho mais que fabular, com você quero caminhar, estique suas mãos e faça um cordão e levem todos aqueles que amam para este tesouro de lugar.
Reberth Silppo

Uma rosa para Maria Flor

Maria, uma pele doce, perfumada e delicada
Flor cheirosa amorosa e desabrochada

Maria, calma, linda e generosa
Flor amável, gentil e inteligente

Maria, uma flor sabia a espera
Flor amiga compreensiva a espera por Maria

Maria, foi ao encontro de Flor, leva a Maria uma Rosa Flor
E ai tornou-se a minha inspiradora.

O meu alicerce a minha vida a minha Maria.
Maria Flor te dou essa rosa. Te dou essa Flor
Com todo meu amor.

Reberth Silppo

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu

Amizade: aquele que é amigo de todos sabe que não é amigo de ninguém. Já aquele que sabe escolher a amizade pelo faro como um cachorro escolhe bem.

Reberth Silppo

O pianista

Morávamos em uma pequena vila e distante da urbanização, pobres
tinha dia que não havia o que comer nem o que beber, mas mesmo
assim mamãe dava um duro para não perder o equilíbrio nem
chorar na minha frente. Queria ter um irmão, assim teria com quem
brincar, mas do que adiantaria também passaria fome e frio assim
como nós. Não sei quem é ou quem foi meu pai, só sei que minha mãe
vale por muitos homens e somos felizes e unidos da forma que vivemos,
temos alguns vizinhos solidários que parece nos querer bem, e sempre
que podem dão-nos algo para comer e vestir.
Página 04
Fragmento do livro: O pianista
Reberth Silppo

Às vezes 1

Às vezes sinto falta,
Sinto falta de amar
E do amor.

Às vezes sinto falta,
Sinto falta de andar
De percorrer.

Às vezes sinto falta,
Sinto falta de você
E de mim.

Às vezes sinto falta,
Principalmente de mim
Quem eu deixei de ser
De quem eu deixei de viver.
Reberth Silppo

domingo, 5 de julho de 2009

Eu

A saudade é uma amiga, como aquela que sabe abraçar ou te fazer chorar.


Reberth silppo

Ápiro

-Bom vamos começar a escrever. Saio de casa quase todos os dias, vou para o meu encontro com as palavras. Ando de forma lentamente consigo assim ver tudo que durante dezoito anos não via, meus vizinhos, as árvores deixando suas folhas caírem vagarosamente ao chão. As pétalas das rosas exalando seus perfumes e as flores desabrochando de maneira jamais admiradas pelos meus olhos. E descubro como é suficiente ter pouco para ser feliz, ando e ao andar ouso risadas das crianças, os casais fazendo planos futuros e os velhinhos de mãos dadas sorrindo e lembrando da infância. Olho para o chão com o cair de uma flor eu presencio uma morte, uma formiga se afogando em uma gota de água. Como pode o mundo ser tão grande para alguns e para outros pequeno.
Página 101
Fragmento do livro: Ápiro
Reberth Silppo

Histórias

A flor que vejo tem sua história.
O açúcar que adoça meu café tem sua história.
A menina que chora tem sua história.
O avô que leva a criança em seu colo também tem a sua história.

A música que se ouve tem sua história.
O perfume que sinto tem sua história.
A palavra que fala tem sua história.
O beijo que não vejo também tem sua história.

A alegria que tenho de escrever tem sua história.
A lagrima que derramo tem sua história.
O sorriso que demonstro também tem sua história.
O grito que dou também tem sua história.

E o escritor que aqui escreve essas histórias?
Reberth Silppo

Menina-Moça Mulher-Mãe

Nas terras de barro reina alegria
Menina eu era e não sabia,
Brinquei, cantei, chorei.

Moça tornei, ainda pouco
Com bonecas brinquei
E os estudos nunca abandonarei.

Mulher hoje eu sou
Casa, roupa e família sempre terei
Trabalho e estudo com isso, feliz serei.

Hoje mãe uma honra
Que serei, a sementinha em
Mim semeei, e com amor e alegria
E fé eu a cultivei.

Hoje em meus braços
Meu querubim alimentei
E com sua prensença
Todos os dias feliz mãe serei.
Para uma amiga que hoje é mãe. Vanessa.
Do livro: Sem compromisso
Heterônimo Reberth Silppo

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eu escrevi um poema alegre

Eu escrevi um poema alegre
E lindo, apenas da minha euforia.
Que não vem de mim está alegria,

Mas das oscilações da vida
Que horas nos da formosura
Oras formosura nos da.

Nada importa ao tempo
Se nos da ou deixa de presentear.
Eu fico junto á correnteza,

Olhando as ondas leves passarem e das cartas
Que me escreves faço barquinhos de papel
E navego sobre eles rumo a sua maré de amar.
Do livro: Sem compromisso
Heterônimo Reberth Silppo

Eu

Minha casa, minha vida, simplesmente minha escrita.
Faço e desfaço, dos estilhaços. Procurados e desencontrados.
E depois de tudo. Descubro o lindo saber do meu eu.
Disseram-me: - O homem escreve por que o mundo não o basta.
Então descobri que poderia ser Deus e faço-me Deus, sempre
que escrevo. Um novo olhar nasce e o mundo renasce.
Reberth Silppo

Incompleto

Porque falta?
Falta mão, pão e irmão.

Porque falta?
Falta coração, paixão e compreensão.

Porque falta?
Falta solidão, posição e familiarização.

Porque falta?
Falta daqui, falta dali.

Se tira aqui, falta lá.

Se tirar de lá ficará sobrando aqui.

Ser incompleto é um destino do homem?

Completo é o que o homem jamais será?

Se o homem não fosse essa espécie de charada
não teria donde tirar nem colocar! Não tem como decifrar.

O homem não quer ser completo, ele necessita da falta
Do querer. Querer aqui, querer dali, querer de lá.

Um pouco de irmão, pão, familiarização.
Mas um pouco dele é sempre desilusão.
Reberth Silppo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Eu

A arte de mar é para poucos, mas aqueles que dizem.
Bom dia. Como vai. Sorri. Faz o bem ao seu próximo,
e ama inconscientemente.
Reberth Silppo

Sem Título

De pé tento me manter
Mas horas minha pele desprega do corpo
Nem mesmo os ossos me dão sustentação

Que loucura, horas estamos no auge
E quando olho mais profundamente
Descubro-me cavando um poço

Poço ao qual faço minha morada,
Não quero de lá sai e olhar minha
Derrota. Que medo tenho de me ver!

Enquanto estava do lado de fora
Enterrei-me quando vivo
Para não mais me assustar.

Rebert Silppo

Sem Título

Enquanto criança
Elas nos protegem e rogam a Deus
Para que fiquemos sempre assim. Frágil e amável.

Talvez para poucas as orações sejam atendidas
Porém frágil e amável nem todos são.

É quentinho, confortável, amoroso e saudável.
Pergunto-me. Será que um dia sairemos
Do útero por vontade própria? Não sei.

Mas quando, crescemos e lidamos com o mundo e sofremos
choramos, e para nossa trsiteza nem mesmo a cama é tão confortável.
E negamos tudo e a todos.

Enquanto choramos sobre a cama e o mundo diz se fechar
e nada mais sorri, lá vem o ombro amigo nos acalmar
E logo nem mesmo o colo mata a sede de conforto

Percebemos então o quanto faz falta nos abrigarmos em um lugar quentinho
amoroso e saudável que jamais abandona. Mas que nos ensinam a chorar.

Reberth Silppo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu

A escrita me descobre e assim quem sabe um dia eu possa ler-me.
Reberth Silppo

Amei

Amei quando o céu chorou
Amei quando o vento grito
Amei quando o sol cantou
Amei quando a terra falou,

Amei quando descobrir-me
Amei quando não me amava
Amei quando acordei
Amei quando amei,

E quanto mais eu amo-me
Redescubro os valores humanos
Reconstuído pelos estilhaços
Provocados em mim,

E então passei amar-me
Amar ao todo
Ao amor que sou
Eternamente
Amarei.
Reberth Silppo

Sem Título

Quem não é 1?
Quem não quer ser 2?
Às vezes 3 precisamos ser,
E até 4, somos obrigados a ser.

Mas quanto de nós nascemos? Crescemos e vivemos?
Quanto de nós, deixamo-nos por ai?
Por ai ficamos e vagamos ao destino do nada.
Quando somos 1, mas querendo ser 2, e quando precisamos ser 3, querem que sejamos 4.

E de tanta multiplicação caímos na ausência da vida,
Ficamos espalhados por ai sem saber quem deixamos de ser.
Orando para que uma criança monte e desvende este quebra-cabeça.
Reberth Silppo

Tu! Sempre amarei

Quando avistei, sei que amei,
Quando amamos amor exalamos,
Devaneio de amor dia e noite fizemos.

Nunca soaria canto de despedida,
Mesmo juntos a saudade crescia,
E sempre fazíamos da cama nossa moradia.

Um dia perguntei: - Tu me amas?
Tu! Sempre amarei.
Reberth Silppo

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