quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sem Título

De pé tento me manter
Mas horas minha pele desprega do corpo
Nem mesmo os ossos me dão sustentação

Que loucura, horas estamos no auge
E quando olho mais profundamente
Descubro-me cavando um poço

Poço ao qual faço minha morada,
Não quero de lá sai e olhar minha
Derrota. Que medo tenho de me ver!

Enquanto estava do lado de fora
Enterrei-me quando vivo
Para não mais me assustar.

Rebert Silppo

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