sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eu escrevi um poema alegre

Eu escrevi um poema alegre
E lindo, apenas da minha euforia.
Que não vem de mim está alegria,

Mas das oscilações da vida
Que horas nos da formosura
Oras formosura nos da.

Nada importa ao tempo
Se nos da ou deixa de presentear.
Eu fico junto á correnteza,

Olhando as ondas leves passarem e das cartas
Que me escreves faço barquinhos de papel
E navego sobre eles rumo a sua maré de amar.
Do livro: Sem compromisso
Heterônimo Reberth Silppo

Eu

Minha casa, minha vida, simplesmente minha escrita.
Faço e desfaço, dos estilhaços. Procurados e desencontrados.
E depois de tudo. Descubro o lindo saber do meu eu.
Disseram-me: - O homem escreve por que o mundo não o basta.
Então descobri que poderia ser Deus e faço-me Deus, sempre
que escrevo. Um novo olhar nasce e o mundo renasce.
Reberth Silppo

Incompleto

Porque falta?
Falta mão, pão e irmão.

Porque falta?
Falta coração, paixão e compreensão.

Porque falta?
Falta solidão, posição e familiarização.

Porque falta?
Falta daqui, falta dali.

Se tira aqui, falta lá.

Se tirar de lá ficará sobrando aqui.

Ser incompleto é um destino do homem?

Completo é o que o homem jamais será?

Se o homem não fosse essa espécie de charada
não teria donde tirar nem colocar! Não tem como decifrar.

O homem não quer ser completo, ele necessita da falta
Do querer. Querer aqui, querer dali, querer de lá.

Um pouco de irmão, pão, familiarização.
Mas um pouco dele é sempre desilusão.
Reberth Silppo

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