A RELAÇÃO MAIS QUE HUMANA EU E A LITERATURA

Segundo o dicionário o signo literatura tem como significados:
1- Junto escrito ou não das produções espirituais da humanidade ou de um povo.
2- Expressão artísticas de ideias e sentimentos.
3- Conjunto de obras a respeito de uma determinada  ciência, arte ou religião.

Segundo a fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre:
    Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras.


    A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, etc.

Ao meu ver:

Todas as manifestações artísticas literárias são ligadas profundamente ao seu interior. Quem comete seja qual for algum tipo de manifesto artístico, é por que o mundo não o basta, simplesmente quer ser ouvido, enxergado e reconhecido.




Linha cronológica – Momento Português
Literatura – Portuguesa


A literatura portuguesa constituiu-se na base de um espaço geográfico uno, o do território português,


«o Reino Lusitano,/ Onde a terra acaba e o mar começa» Camões, Os Lusíadas - 1572 mas alargou-se a várias partes do mundo, através da aventura marítima dos Descobrimentos Portugueses nos séculos XV e XVI, que se concretizou numa riquíssima literatura de viagens e teve como consequência a expansão da sua língua.


    A história da literatura portuguesa acompanha a evolução estética da cultura ocidental, emergindo de uma matriz medieval de base latina a partir da qual se constitui e aperfeiçoa a língua literária, até aos séculos XVI e XVII, sendo também permeável à penetração popular, nomeadamente nos inícios da historiografia (com a figura determinante de Fernão Lopes e a sua capacidade de descrição das movimentações das massas sociais) e no teatro (cujo vulto mais notável é Gil Vicente, na comunicação da sabedoria tradicional da espontaneidade do povo):


«Toda a glória de viver


das gentes é ter dinheiro,


e quem muito quiser ter


cumpre-lhe de ser primeiro


o mais ruim que puder»


Gil Vicente, Auto da Feira - 1527


    A literatura portuguesa desenvolve, nas suas origens, um lirismo de intenso fulgor, com a poesia trovadoresca , e muito particularmente com as cantigas de amigo, que se prolonga na lírica camoniana e clássica de uma maneira geral, renovando-se a partir do Romantismo, com personalidades destacadas: Garrett e o nacionalismo romântico de expressão amorosa; Cesário Verde e o quotidiano urbano simultaneamente idealizado e banal; Antero de Quental e a dilaceração do pensamento implicado na existência concreta; Camilo Pessanha e o sonho da perfeição verbal na corrosão do tempo humano - e um grande número de poetas contemporâneos.


Escritores que EU gosto:


Cesário Verde;


Fernando Pessoa - Mário de Sa Carneiro;


Alexandre Herculano - Almeida Garretti;


 Almeida Negreiros;


Bocage - Florbela Espanca;


Gil Vicente - José Saramago.




Linha cronológica – Momento Brasileiro
Literatura – Brasileira


     A literatura brasileira, considerando seu desenvolvimento baseada na língua portuguesa, faz parte do espectro cultural lusófono, sendo um desdobramento da literatura em língua portuguesa. Ela surgiu a partir da atividade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista e atingido o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes. São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Cecília Meireles.

     A literatura produzida no Brasil possui papel de destaque na esfera cultural do país: todos os principais jornais do país dedicam grande parte de seus cadernos culturais à análise e crítica literária, assim como o ensino da disciplina é obrigatório no Ensino Médio.


Prosa


    O primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é descrito, em 1500. Nos próximos dois séculos, a literatura brasileira ficou resumida a descrições de viajantes e a textos religiosos. O neoclassicismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.


José de Alencar


     Aproximadamente em 1836, o Romantismo afetou a Literatura Brasileira e nesse período, pela primeira vez, a literatura nacional tomou formas próprias, adquirindo características diferentes da literatura européia. O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática indianista), teve como seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do Brasil e os indígenas brasileiros.

     Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras). Entre 1895 e 1922, não houve estilos literários uniformes no Brasil, seguindo uma inércia mundial. A Semana da Arte de 1922 abriu novos caminhos para a literatura do país. Surgiram nomes como Oswald de Andrade e Jorge Amado. O século XX também assistiu ao surgimento de nomes como Guimarães Rosa e Clarice Lispector, os chamados "romancistas instrumentalistas", elencados entre os maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

O escritor Paulo Coelho


     Atualmente, o escritor Paulo Coelho (membro da Academia Brasileira de Letras) é o escritor brasileiro mais conhecido, alcançando a liderança de vendas no país e recordes pelo mundo. Apesar de seu sucesso comercial, críticos diversos consideram que produz uma literatura meramente comercial e de fácil digestão, e chegam a apontar diversos erros de português em suas obras, principalmente em seus primeiros livros.

A poesia brasileira, como toda a literatura nacional, também está dividida em vários movimentos literários.

     O primeiro movimento é o Barroco, cujo principal poeta é Gregório de Matos, que chegaram aos dias atuais pela tradição oral, já que nunca publicou em vida. O marco inicial do barroco é o poema Prosopopéia, de Bento Teixeira, com estilo inspirado em Camões. Também dessa época é o primeiro livro impresso por um autor nascido no Brasil, Música do Parnaso, de Manuel Botelho de Oliveira.

    A seguir, considera-se que inicia-se o arcadismo, que em Portugal tem em Bocage seu principal representante. No Brasil, poetas como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, criador de Marília de Dirceu e Alvarenga Peixoto.

Álvares de Azevedo


     Após o arcadismo vem a fase romântica, com pelo menos três gerações, contando com poemas que evocam o patriotismo, como Canção do Exílio de Gonçalves Dias, da primeira geração. Na segunda geração, poetas como Álvares de Azevedo apresentam uma certa obsessão pela morte. Na terceira geração aparece Castro Alves, um dos mais conceituados poetas brasileiros de todos os tempos, autor de Navio Negreiro. Era a época dos escritores abolicionistas.

    Segue-se uma época de formalismo extremo, o parnasianismo, cuja estrela máxima é certamente Olavo Bilac. Esse movimento viria a diminuir em muito a influência do simbolismo, de Cruz e Sousa e Gilka Machado, uma das raras presenças femininas na literatura brasileiras antes até o século XX.

    O parnasianismo viria a ser fortemente combatido pelos modernistas, causando grande polêmica que resultaria em um racha na cultura nacional. Os modernistas pregavam a destruição da estética anterior e praticamente assumem a liderança do movimento cultural brasileiro com a Semana de Arte Moderna em 1922. São poetas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, líderes do movimento, e Manuel Bandeira, que se juntaria mais tarde. É o modernismo que domina a cultura brasileira do século XX, passando por mais duas gerações com poetas como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Murilo Mendes e Jorge de Lima na segunda geração e Péricles Eugênio da Silva Ramos, Domingos Carvalho da Silva e Lêdo Ivo na terceira.


O modernismo acabou levando ao concretismo, com poetas como Ferreira Gullar e Haroldo de Campos.


    A poesia contemporânea apresenta nomes como Paulo Leminski,Patativa do Assaré, Ana Cristina César, Adélia Prado e Mário Quintana, entre outros. Poetas como Ferreira Gullar e Manoel de Barros têm sido nomes mais aclamados nos círculos literários nacionais, tendo o primeiro sido indicado para o Prêmio Nobel de Literatura.

Escritores que EU gosto:


Castro Alves - Jorge Amado;


José de Alencar - Raul Pompéia;


Manuel Bandeira - José Lins do Rego;


Mario de Andrade - Cruz e Sousa;


Gregório de Matos - Joaquim Manuel de Macedo;


Lima Barreto - Olavo Bilac - Clarice Lispector.

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