sábado, 27 de junho de 2009

Pitanga

A noite não poderia estar melhor muito calorosa, e diferente, o céu brilhava como nunca, parecia ter fogo sobre o ar, estava tudo perfeito, só estava um pouco nervosa nunca cantei na frente de ninguém e nunca dancei desta maneira para ninguém. Amapola logo veio me contar que a casa nunca esteve tão cheia, estava um furdunço, Dona Jozete fez á apresentação dizendo:
- Brigada pela presença de todos, estou feliz de vê-los todos meus queridos amigos aqui unidos para uma noite de festa e em plena estréia de Pitanga uma linda e sagas jovem nordestina que canta e dança com muita sedução, espero que todos vocês homens gostem e quero sempre contar com a presença das autoriades aqui presente, vocês faz com que nossa noite fique ainda mais bonita. Com vocês a linda jovem cantora e sedutora Pitanga.
Estava muito linda com pouca roupa, vermelha, preta e marrom espécie de calcinha e sutiã, não sei descrever o que senti, mas com certeza sabia que tinha potencial para exibir-me. E foi o que fiz com muito louvor, deixei todos aqueles marmanjos sem pressa de ir embora, fiz da minha apresentação a casa deles, uma noite inesquecível sentia-me uma loba ao luar que nascia e enchia-me de desejo e loucura. Cantei, dancei e nua quase fiquei, mas para o delírio de todos prometi que a cada semana faria uma nova surpresa, mas que ajudassem-me a dar o leite para as crianças.
Página 41
Pequeno fragmento do livro: Pitanga
Reginaldo Silva Poso

A menina

Vi crescer e ficar forte
Primeiro foi a ideia de deixar meu jardim mais bonito
Com isso veio a chuva para molhá-la
Depois o adubo para crescê-la forte e saudável,

Depois o sol para aquecê-la e fazê-la brilhar
O vento veio a soprá-la e deixá-la mais bela e vistosa
Minha menina que hoje esta linda
Mesmo depois de algum tempo

Continua rosa vistosa
Harmoniosa
Cheirosa

Continua bela, como menina
Minha menina rosa
Que rosa mais bela, essa minha menina.
Do livro: Diferentes poesias colidentes 2
Heterônimo Reberth Silppo

Amorzinho

Se tu me amas
Grite bem altinho.

Suba numa torre e grite
Assuste os passarinhos

Se me queres, então me enlouqueça!
Não faça nada de vagarinho

Viva tudo de montinho
Porque a vida é breve

Mas, breve meu amorzão
Por amorzinho não é não.
Do livro: Sem compromisso
Reginaldo Silva Poso

Carta ao bom velhinho

Assim nascia não sei se era noite ou dia, com minha alegria, flocos de neve caia risos eu ouvia.
Um ar debruçava-se em harmonia, as casas tinham pisca-pisca, árvores cheias de mimos, tâmaras, champanhe e peru na mesa de poucos terão, para outros faltarão, presente, alguns trocaram, mas tenho certeza que com fome de oração nos suprirão. Envio esta carta ao senhor da oração, batizado carinhosamente de Noel: o bom velhinho. E com ela vai minha esperança para que os espíritos natalinos estejam conosco em nossos lares e em nossas almas também.
Que em cada floco de neve caia e penetre com ternura em nossos corações, tornando-nos mais esperançosos e que nesta data festiva cada filho do senhor seja presenteado com suas principais necessidades.
Na casa que faltar alimento, presentei-o com emprego, na que não houver sabedoria dê paciência, na que precisar de equeilíbrio leve a paz. Na minha leve biscoitos com leite e feliz serei ao acordar e souber que este natal foi diferente. Confortante. Espero que nós filhos de Deus assimilamos o verdadeiro espírito natalino. Feliz natal todos os dias.
Por: Miguel Heterônimo de
Reberth Silppo
19/20-11-08

Mais um motivo da Rosa

Feliz é aquela pétala que cai e renova: Voa.
É ser, é fazer é ter, mas não morrer.

Rosas terei, amarei não afligirei,
Vivas no jardim, assim a encontrarei.

Suave, pétala que cai em mim
E delicadamente seu perfume me enobrece. Me adoça.

Seus espinhos não me machucam
Acordam-me simplesmente de um
Confins que nunca terei.
Intertextualidade: Cecília Meireles
Do livro: Sem compromisso
Heterônimo Reberth Silppo

Auto-Retrato

Retrato que me faço
De traço em traço
Às vezes me pinto em céu
Às vezes em terra

Às vezes me pinto de coisas
De coisas que já existiram
E de coisas que nem lembranças
As tenho mais

E desta imagem que faço
E refaço cria-se
Uma distorção pintada
Do tudo e do nada.
Do livro: Sem compromisso
Reginaldo Silva Poso

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