terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mar de que?

Parei as águas do meu mar
Para em qualquer rosto mirar-me,

Mas só as gotas dos meus olhos
Ficou a rolar, em uma face

Qualquer, menos a minha
Por que afogado entre elas

Já me encontrava sem suspiros.
E o que restou foram

lagrimas de um menino
Que consolidou um marco inicial.

Qual eu não sei.
Mas chegará o dia em que

Lembraram de mim,
Mas não sera pelo mesmo

Motivo em que me coloquei
A chorar, ou esmaecer e sim

Pelas gotas que deram o marco
Inicial deste extenso mar.

Que um dia consolidou-se
Pelas minhas mãos e por minhas lagrimas.

Reginaldo Silva Poso

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