quinta-feira, 8 de abril de 2010

saudades do que não há



Sinto falta da criança que não fui;

Da infância que não tive,

Da família que faltou,

Do brinquedo que cobicei

Da mãe ausente

Do pai alcoólatra

E da vida oca que crescia.

E quando me dei conta, mesmo criança nem mesmo a vida não parecia sorrir ou existir.


Reginaldo Silva Poso

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Nossa. Sou um desdobramento humano. Quero ser tudo rsrsrs... Mas é melhor que você descubra aos poucos.