domingo, 28 de junho de 2009

Falo, Faço, Pouco, Tudo

Falo e faço
De tudo um pouco
Do pouco um tudo.

Faço e falo
Um pouco de tudo
Um tudo de pouco.

Tudo, pouco
Faço, falo, falo e faço
Ás vezes um pouco, ás vezes tudo

Ás vezes nem tudo, ou nem pouco
Pouco, tudo, faço, falo
Ás vezes, Ás vezes, Ás vezes.
Reberth Silppo

Sem Título

Revidei com um intenso grito de coragem, fomos de encontro com nossos medos. Com muita força nos chocamos entre gritos, espadas, raiva, lanças, garfos, colher, espumadeira, peneira, faca, panela, concha, rolo de macarrão, frigideira, copo, bule de café, chaleira e amor. Enfraqueciam alguns e encorajavam outros, lutamos e jurei a mim mesmo que só sairia do campo de guerra morto.
Deparei-me com o guerreiro amaldiçoado de cara amassada, feio e escuro quando olhei-o bem percebi que era eu mesmo. O meu maior inimigo sou eu, foi muito confuso e assustador, um choque ao me ver, mas entendi que para ser forte temos que verdadeiramente matar nossos lados negativos para crescer.
Com grandeza corri em minha direção lancei minha espada de ouro em meu coração e diante de sua tropa matei-me...
Página 18
Fragmento do conto: O mundo de Delfino
Heterônimo Reberth Silppo

Sem Título

Já desisti de mim
E penso que ela será o
Meu melhor, a minha morada

É para lá que quero ir o
Quanto antes e repousar,
Deste mundo, desta vida
Que não tem mais sabor, que não vale
Mais a pena fingir
Que vivo quando já dormindo

Estou cansado de tudo
E de todos, para que continuar
A forçar a minha natureza

Sei que não sou daqui
Mas de donde sou?
Do céu? Da terra?

Pôde comprovar e cá na terra
Não quero mais morar
Ir pro céu, lá uma dádiva que será.

Do livro: Poesias do meu Eu
Heterônimo Emiliano Costa

Arquivo do blog

Seguidores

Quem sou eu? Quem sabe a mescla de tudo que você deseja.

Minha foto
São Paulo, Capital, Brazil
Nossa. Sou um desdobramento humano. Quero ser tudo rsrsrs... Mas é melhor que você descubra aos poucos.