quarta-feira, 9 de junho de 2010

SÚBITA RAZÃO


Cai num profundo obscuro adeus

E só cai... cai... e cai...

A única certeza que havia

É que eu não voltaria.

Nessa súbita razão vivi

Em desarmonia em tudo

Que via, fazia, bebia e respiraria.

Meus sentidos não mais distinguiam

Se era noite ou dia, minhas pernas

Não se moviam nem mesmo minha

Vida parecia viva.

Que partida mais sombria

Que sombria partida era aquela

Em que eu vivia.

Oh! Lamentos meus, teus, seus ou nossos

Quando é que o homem deixará de sobreviver

Para então viver.

Reginaldo Silva Poso

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