Tinha eu um dia o medo
De morrer.
Por quaisquer mãos.
Mas não pelos olhos
Que transformar-me-iam
Em peça preciosa.
Górgona, mulher forte
E impossível, não existe,
E ainda esta para nascer
O homem que me
Conquistará com um olhar.
Oh! Medusa de beleza horrenda
Não serei eu a ser mais uma obra
De arte sua.
Mas um dia ei de nascer semi-Deus
Para sua cabeça arrancar, não de inveja
Mas de tranças invejáveis.
Reginaldo Silva Poso
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