E penso que ela será o
Meu melhor, a minha morada
É para lá que quero ir o
Quanto antes e repousar,
Deste mundo, desta vida
Que não tem mais sabor, que não vale
Mais a pena fingir
Que vivo quando já dormindo
Estou cansado de tudo
E de todos, para que continuar
A forçar a minha natureza
Sei que não sou daqui
Mas de donde sou?
Do céu? Da terra?
Pôde comprovar e cá na terra
Não quero mais morar
Ir pro céu, lá uma dádiva que será.
Do livro: Poesias do meu Eu
Heterônimo Emiliano Costa
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